sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Uma memória que me fala onde nesta fotografia te relembro. Esforço-me por te reter e começo a inventar-te. Tudo em ti tem asas, agora! O teu sorriso, os teus passos, a tua voz.. Até nas inúmeras frases que de ti recordo há um restolhar de penas.
Devo-te várias vidas, as múltiplas vidas que te sobram no respirar. Devo-te a minha juventude, devo-te o quente do teu abraço.. Devo-te sobretudo a ilusão do desejo nos teus olhos, e o olhar em que nos perdiamos.

Não mais posso ser sozinha, no teu todo, o que era quando estavas aqui.

Amo-te tanto Paizão, tanto!

(saudade costume.. volta)

2 comentários:

  1. sê forte sara. sempre que te lembrares dele, pensa que tens que ter o dobro da força, por ti e por ele, e o dobro da felicidade.

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