quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Outono


 
«Hoje só por ser diferente te encontrar, 
É tanto o fado contra nós mas nem por isso estamos sós e
embora fique tanto por contar... Hoje, só por ser Outono, vou...

Entre dentes, entre a fuga, vou chamar-te "meu amor"
Enquanto não se encontra forma, vou chamar-te "meu amor"
Entre gente que é demais e tão pequena para saber que é tanto vento a favor mas tão pouco o espaço para a dor... Só pode ficar tudo por contar...

E há flores e há cores e há folhas no chão que podem não voltar...
Podes não voltar.
Mas é eterno em nós e não vai sair...

Por ser tanto quanto somos. Certo quando vemos. Calmo quando queremos
Hoje, só por ser Outono, vou...»

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