domingo, 29 de julho de 2012

2010, 2011, 2012

Quando nos apaixonamos, ou estamos prestes a apaixonar-nos, qualquer coisinha que essa pessoa faz - se nos toca na mão ou diz que foi bom ver-nos, sem nós sabermos sequer se é verdade ou se quer dizer alguma coisa - levanta-nos logo logo pela alma e põe-nos a cabeça a voar, tonta de tão feliz e feliz de tão tonta. E, logo no momento seguinte, quando nos larga a mão e nos vira a cara é como se se desmoronasse em segundos o Mundo e a vida que tínhamos imaginado para os dois. 
Lembro-me quando comecei a apaixonar-me pelo João... Da exaltação e do desespero que traziam todas essas importantíssimas banalidades. Lembro-me porque ainda agora, há pouco mais de uma hora atrás, as senti. Não faz sentido dizer que estou apaixonada por ele há dois anos ou que a semana passada estive apaixonada... Não! Eu ainda estou a apaixonar-me. 
Gosto mais de estar com ele a fazer as coisas mais chatas do Mundo do que estar sozinha ou com qualquer outra pessoa a fazer as coisas mais divertidas. As coisas continuam a ser chatas, é certo, mas é estar com ele que é divertido. Não importa onde estou ou que estou a fazer. O que importa é estar com ele, ao pé dele, percebem? Oh, há coisas que não são para se perceber e esta é uma delas. Aprendi com ele que é sinal de amor puro não perceber e que só um Mundo assim, como o nosso, pode durar a vida inteira e fazê-la valer a pena.

Amo-te muito!

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